@article{Martelo_2019, title={A luva e a mão (uma história de salvação)}, url={https://elyra.org/index.php/elyra/article/view/305}, abstractNote={<p>Na obra de Adília Lopes há dois poemas nos quais a experiência do sujeito é figurada enquanto relação entre a luva (que fica à vista) e a mão (que se esconde, mas talvez para poder continuar à vista). Partirei destes dois poemas para analisar as relações entre <em>Adília</em> e outro “eu” presente na obra, de resto, com existência no registo civil: Maria José Fidalgo de Oliveira (aliás Zé, aliás o Cavaleiro de Oliveira, aliás “freira poetisa barroca”, etc.). Que contrato de leitura nos é proposto quando, em <em>Manhã</em> e <em>Bandolim</em>, as fotos de Maria José ainda criança surgem acompanhadas de legendas como esta, “Adília, Verão de 1964”? Como entender que o nome “Adília” remeta para a infância de Maria José, que aconteceu muito antes de esse nome de autor ter surgido nos livros agora reunidos em <em>Dobra</em>? Responder a estas questões passa por interrogar várias formas de hibridismo presentes na escrita de Adília Lopes.</p>}, number={14}, journal={eLyra: Revista da Rede Internacional Lyracompoetics}, author={Martelo, Rosa Maria}, year={2019}, month={Dez.}, pages={49–65} }