Reescritas poéticas, em “A meditação sobre o Tietê”

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Resumo

Mário de Andrade, em “A meditação sobre o Tietê”, poema longo publicado em Lira paulistana (1945), reescreve, em versos, expressões da tradição popular do Brasil, aproveitando traços das danças dramáticas, folguedos do povo estudados pelo poeta-pesquisador. Ao mesmo tempo, por meio da leitura de poemas de Percy Bysshe Shelley e de Walt Whitman, presentes em sua biblioteca, o modernista brasileiro se aproxima, na “Meditação”, de temas caros ao poeta britânico e ao bardo americano. Dessa forma, ele encontra, tanto nos bailados do povo quanto nos versos lidos, a fragmentação, o amor, a morte e a ressurreição, elementos que marcam sua poesia, mostrando, ao colher diferentes tradições, o caráter multifacetado do brasileiro, assim como a face fragmentada do eu lírico.

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Publicado

2018-12-28

Como Citar

Souza, C. R. de. (2018). Reescritas poéticas, em “A meditação sobre o Tietê”. ELyra: Revista Da Rede Internacional Lyracompoetics, (12), 81–96. Obtido de https://elyra.org/index.php/elyra/article/view/265

Edição

Secção

Artigos