João Cabral no museu: o poeta entre o lixo e o arquivo

Autores

  • Mariane Tavares Unicamp

DOI:

https://doi.org/10.21747/2182-8954/ely18a7

Resumo

Em Museu de Tudo (1975), João Cabral de Melo Neto atua como um grande arquivista, seja no processo de formação do livro, que reúne poemas escritos ao longo de quase uma década, ou no procedimento formal de selecionar, colecionar, reescrever, organizar e publicar. No poema de abertura, o poeta insinua que o livro não tem “vértebra”, isto é, não tem um fio condutor, e que ele pode ser tanto “caixão de lixo” quanto “arquivo”. Nesse sentido, analisa-se a relação entre lixo e arquivo e seus paralelos com a memória. Também se aponta o quanto o livro é uma releitura da própria obra e um exercício de controlá-la, principalmente a partir das figuras que o poeta convoca para o seu “museu”.

Downloads

Publicado

2022-01-17

Como Citar

Tavares , M. . (2022). João Cabral no museu: o poeta entre o lixo e o arquivo. ELyra: Revista Da Rede Internacional Lyracompoetics, (18), 119–132. https://doi.org/10.21747/2182-8954/ely18a7

Edição

Secção

Artigos