Ilhas da voz – paisagem e criação na prosa de Herberto Helder

Autores

  • Juliano Gouveia dos Santos Universidade de São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.21747/21828954/ely19a2

Resumo

O artigo apresenta uma leitura “parcialíssima” da produção em prosa de Herberto Helder com o intuito de compreender os condicionamentos pelos quais se dá a emergência de uma voz propriamente literária e que parecem estar ligados a um elemento aí recorrente, qual seja, o da ilha (em sua forma literal, por assim dizer, ou em transfigurações). Trata-se de uma leitura parcial pois baseada em um estudo não circunscrito e sistemático dessa obra e de sua fortuna crítica, mas motivada em estabelecer relações com uma produção contemporânea em prosa que serve de referência, assim como a de Helder, à minha própria produção textual. O artigo se vale ainda, em muitos momentos, de figuras especulares e de duplos – que, assim como a ilha, remetem ao “voltar-se a si mesmo” – para entender a emergência da voz literária como “uma outra voz”.

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Publicado

2022-07-28

Como Citar

Santos, J. G. dos. (2022). Ilhas da voz – paisagem e criação na prosa de Herberto Helder. ELyra: Revista Da Rede Internacional Lyracompoetics, (19), 27–39. https://doi.org/10.21747/21828954/ely19a2