Minério, Gisandra, 'Wasteland'. Carlos de Oliveira e o Fim do Mundo

Autores

  • Pedro Eiras

Palavras-chave:

Carlos de Oliveira, fim do mundo, natureza, paisagem

Resumo

A poesia de Carlos de Oliveira (1921-1981) descreve paisagens calcinadas, mortas. As próprias estrelas, num poema em prosa de Sobre o Lado Esquerdo (1968), deixam de cintilar: “É o fim do mundo”, comenta o astrólogo do poema. Na prosa poética de Finisterra (1978), por outro lado, a terra morre nas mãos de uma linhagem decadente de proprietários, enquanto os camponeses pobres passam, peregrinos, em silêncio. Esta comunicação pretende interrogar a relação entre a escrita do poema e a morte da paisagem: que ficção política designa e denuncia essa wasteland, ao mesmo tempo natural e humana?

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Publicado

2014-08-09

Como Citar

Eiras, P. (2014). Minério, Gisandra, ’Wasteland’. Carlos de Oliveira e o Fim do Mundo. ELyra: Revista Da Rede Internacional Lyracompoetics, (3). Obtido de https://elyra.org/index.php/elyra/article/view/45