Da possibilidade artística do impossível: inoperatividades e instruções paradoxais
DOI:
https://doi.org/10.21747/21828954/ely25a5Resumo
Centrado nas noções de “operatividade” e “instrução”, este texto aborda a aporética comum a ambas, bem como a manifestação que encontram na arte contemporânea. São percorridas duas vias de acesso ao problema: a que é fornecida pelo conceito de inoperatividade, tal como desenvolvido por Giorgio Agamben, e a das “instruções paradoxais”, tematizadas no seio do pensamento pragmático da comunicação. Para este efeito, o artigo dividir-se-á em duas partes principais, cada uma culminando num exemplo do domínio dos videojogos: um machinima baseado em Red Dead Redemption, e uma análise do clímax ludonarrativo de The Last of Us Parte II. Pretende-se, assim, pensar o quadro operativo-instrutório dos dispositivos cibernéticos e a possibilidade, quer artística quer política, de uma “fuga” ou paradoxo imanente aos mesmos.
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