Pauliceia parnasiana: Mário de Andrade leitor e poeta nas margens de Baptista Cepellos
Resumo
O diálogo de Mário de Andrade com os parnasianos, brasileiros e franceses, a ser acompanhado ou decodificado em sua biblioteca, nas suas matrizes e na sua marginália, oferece novo alento ao estudo de sua poesia. As marcas da cidade moderna em Pauliceia Desvairada, o convite à contemplação, no “Rito do irmão pequeno”, e o rio, n’“A meditação sobre o Tietê”, ganham novas e significativas dimensões quando se observa a latência desses temas, de determinadas construções e mesmo de escolha vocabular em sua leitura d’Os Bandeirantes, de Baptista Cepellos, obra na qual o parnasiano vale também como um pré-modernista.