“devenir femme”: da performatividade ao fingimento da fotografia
Resumo
Neste ensaio, procuro analisar como as figuras das travestis/drags/bichas, personagens marginais e recorrentes na obra de Al Berto, sobretudo nos primeiros livros, para além de uma simples crítica do choque baudelaireano, ensinam, com a sua performatização de gênero, uma performatização da escrita; e lançam luz, como “cena fulgor” (Llansol 1998: 130), sobre a imagem da capa do livro O medo.