As formas do instante: dois modelos rítmicos de subitaneidade
DOI:
https://doi.org/10.21747/21828954/ely21a6Abstract
A partir do argumento de Pedro Serra (2019) sobre os modelos de subitaneidade na modernidade literária, propõe-se neste ensaio uma análise comparada de “Alumbramento”, de Manuel Bandeira, e “Matinal”, de Paulo Henriques Britto, com vistas a averiguar não apenas o conteúdo do instante em dois momentos da lírica brasileira, mas também – e sobretudo – os seus modos de formalização. Aventa-se, por fim, uma hipótese de leitura geral para a poesia de Paulo Henriques Britto, considerada tanto em sua linguagem quanto em sua historicidade.