Revista Completa
Abstract
A jovem poeta Raquel Nobre Guerra é autora do seguinte verso-poema: “foi fácil o Oriente quando entraste na cama comigo”. Ainda o Oriente, o mesmo, outro. Mas que mesmo? O mesmo de Camões, que, com sua pena vocacionada para a coletividade, partiu da “Ocidental praia Lusitana” para “a desejada parte Oriental”? Outro a este é o de Campos, que busca “no ópio que consola/ Um Oriente a oriente do Oriente”. E hoje, que diálogo abre a poesia com o Oriente? Que orientalismo é inventado, entrevisto, que oriente, que orientação?
O volume 4 da revista eLyra, “Poesia e Orientalismo”, desdobra esta pergunta por vários pontos centrífugos.