Mil aventuras gravadas em cascas de conchinhas: um estudo sobre a colagem em "A concha das mil coisas maravilhosas do Velho Caramujo", de Josely Vianna Baptista
Palavras-chave:
Colagem, memória, anacronismo, literatura contemporânea, Josely Vianna BaptistaResumo
O artigo realiza um estudo do livro A concha das mil coisas maravilhosas do Velho Caramujo (2000), de Josely Vianna Baptista, cujo objetivo foi entender a colagem como um dispositivo que, aliado à memória, se manifesta na produção literária contemporânea como um vestígio da modernidade. Os referenciais teóricos são Charles Baudelaire e Georges Didi-Huberman para a questão mnemônica e imaginativa; enquanto que para a análise da colagem, enquanto vestígio da modernidade, optou-se por fazer um recorte fundamentando a análise a partir de Marcel Duchamp e Oswald de Andrade.