A reescrita como elemento intertextual na poesia brasileira contemporânea
Resumo
A partir de dois poemas – de Ana Martins Marques e Angélica Freitas – e de dois livros – de Guilherme Gontijo Flores e Adriano Scandolara –, o presente artigo se dedica a analisar a reescrita como um processo intertextual comum não só entre essas obras, mas presente também na poesia brasileira contemporânea como um todo. Interessa-nos verificar o que esses mecanismos guardam de semelhança e diferença e as formas através das quais a reescrita empreendida é capaz de ironizar, deslocar e celebrar os poemas e textos com os quais dialoga, sempre de forma atual e produtiva.