"Vida Toda Linguagem" de Mário Faustino: um soneto (quase) soneto
DOI:
https://doi.org/10.21747/2182-8954/ely17a8Resumo
O presente artigo discute as entradas formais (métrica, esquema rímico, quebras de verso) de dois poemas do poeta brasileiro Mário Faustino, publicados postumamente em 1966. O primeiro, cujo título é “Soneto”, apresenta um design bastante diferenciado da convenção da forma poética tradicional na disposição gráfica na página, muito embora, uma vez rearranjado, esteja em conformidade com o modelo de origem. O segundo poema em nossa análise é “Vida Toda Linguagem”, composto em verso livre, ao menos em sua aparência, embora possamos encontrar variados módulos tradicionais de métrica.